Um “rito de passagem” bastante marcante para a universidade tem sido apontado como uma fase de grande vulnerabilidade ao consumo exacerbado de álcool e outras drogas, fazendo muitos se perderem no meio do caminho por não estarem preparados para isso.O aumento dos grandes vilões dos alunos, o álcool e as drogas, muitas vezes parece fazer parte do ambiente universitário.
Uma pesquisa feita por uma equipe da Universidade Federal do Rio Grande do Sul analisou o relato de 165 estudantes que responderam ao Inventário de Expectativas e Crenças Pessoais acerca do Álcool. O estudo nomeado “ Expectativas e beber problemático entre universitários”, feito por Ana Carolina Peuker, Janaina Fogaça e Lisiane Bizarro, apontou que 44% dos participantes eram consumidores de risco.
“Muitos jovens ingressam na universidade em idade e circunstâncias propícias à aquisição de novas competências. Dessa forma, o ambiente acadêmico torna-se um espaço adequado para o desenvolvimento de programas preventivos, sendo recomendável a implantação de políticas nessa direção” foi a conclusão dos pesquisadores, que chamam a tenção para o consumo entre estudantes de nível superior, e cita que outros estudos que relacionam a ingestão de álcool ao prejuízo no desempenho de tarefas de aprendizado, associadas ao funcionamento do lobo frontal, como as funções executivas, pois, em razão do consumo de álcool, 25,4% dos universitários deixaram de fazer o que era esperado, enquanto na população geral este percentual é quase oito vezes menor.
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